14 de abril de 2012

Teatro do instantâneo

Foto: arquivo pessoal
Com quarenta anos de estrada, Paulo Dourado é um dos principais nomes do teatro baiano. Numa entrevista cibernética, o diretor do grupo Los Catedrásticos narra como a arte entrou em sua vida, sua frustração com o meio teatral da Bahia e com os novos artistas e alunos da área.

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Por Hilda Lopes Pontes

Los Catedrásticos: Cyria Coentro, Jackson Costa, Maria Menezes e
Ricardo Bittencourt. Foto: Divulgação
EM MEIO a papos filosóficos, sentados num banco de praça, três amigos passavam as férias em Juazeiro quando decidiram montar uma peça de teatro. Um dos presentes era Paulo Dourado, atualmente diretor do grupo Los Catedrásticos e professor da Escola de Teatro da UFBA. Depois da experiência com os amigos, decidiu fazer vestibular para Artes Cênicas. Seus pais não se opuseram, mas também não o apoiaram. Na família, o "furacão" Rege – apelido da irmã, Regina Dourado – já havia escolhido a carreira artística.

VARAVA noites em ensaios no Teatro Castro Alves no início de sua carreira como diretor. Fazia um teatro contemporâneo, experimental. “Valeu como aprendizagem, exercício, como ousadia e prestígio”, comenta. A partir do final da década de 1980 foi um dos precursores da elaboração de peças que abordassem a história, o cotidiano e as características da Bahia e dos baianos. Em suas apresentações, a Concha Acústica tinha um público de cinco mil pessoas por dia.

DEIXOU três empregos para trabalhar como professor na Escola de Teatro da UFBA por acreditar que a instituição tinha um fervor teatral grande na época. Hoje, enxerga um ambiente desestimulante. Afirma também que os universitários são ensinados a seguir seus desejos, sonhos e pesadelos e utilizá-los na cena, esquecendo a importância de agradar, de divertir o público. Considera que a maioria dos novos artistas têm certeza de que vão fazer algo que ninguém fez, porém se desapontam e não sobrevivem no teatro, ou então abandonam a Bahia para trabalhar em outros meios. “Mas com essas políticas culturais que temos aqui parece que ir embora é o mais razoável”, completa Dourado.

Foto: arquivo pessoal
HILDA - Como o teatro entrou em sua vida?
PAULO - Começou no colégio, como um projeto mais "profissional", em Juazeiro (BA), durante as férias, há exatos quarenta anos. Eu tinha então 16 anos, era aluno do Colégio Central e tinha ido para Juazeiro de trem com um amigo Eduardo Melo, hoje médico. Dois de nossos amigos juazeirenses (Marcos Roriz - músico integrante do Madrigal e da Osufba - e José Maurício - pintor), numa noite de altos papos filosóficos, sentados em um banco de praça, numa bela noite sertaneja, disseram: vamos fazer uma peça de teatro? Nós respondemos: "vamos". E foi um grande sucesso no cinema da cidade. Tornei-me repentinamente coautor, diretor e ator. Resumo: estou aqui até hoje!

H– Sua família apoiou sua carreira como artista?
P - Não. Mas não reprovou. Quando fui fazer vestibular para teatro dois anos depois, meu pai me perguntou: "é isso mesmo que você quer?" "É" respondi, com a certeza idiota dos adolescentes. E nunca mais falou-se no assunto. Os velhos eram muito liberais – infelizmente, ou não. Vivíamos na época das rupturas comportamentais (Woodstock, Tropicália, cinema-novo, movimento hippie etc.). Também lá em casa já tinha passado o "furacão" Rege (apelido familiar de Regina Dourado), derrubando para sempre todos os limites. Hoje eu não apoiaria se uma de minhas filhas quisesse trabalhar com teatro.

H- Qual era a formação dos seus pais?
P - Meu pai era médico, minha mãe, professora (normalista) e na prática dona de casa, teve cinco filhos e ainda adotou mais um! Na maturidade ela escreveu e publicou poesia, compôs muitas canções (gravou um CD aos 80 anos) e pintou muitos quadros. Era a artista da família.

H- O que mudou de quando você começou a fazer teatro para hoje?
P - Tudo. Primeiro, as apresentações eram de terça a domingo; segundo, os espetáculos duravam duas horas. Ensaiávamos no TCA, que tinha pelo menos 10 salas de ensaio, sem hora para acabar. Às vezes varávamos a noite. No início, no fim da década de 1970, eu era um diretor cult, fazia teatro contemporâneo, experimental, essas bobagens. Valeu como aprendizagem, exercício, como ousadia e prestígio. No final dos anos 1980 caiu a ficha. Com “Los Catedrásticos” (1988) vi que podíamos fazer teatro realmente profissional na Bahia. Daí fiz “Alfaiates” (1992) e “Canudos” (1993) que foram apresentadas na Concha Acústica para 5 mil pessoas por dia! Eram peças criadas, escritas, produzidas e voltadas para os temas da Bahia. A dramaturgia baiana bombou com vários espetáculos de grande sucesso (Cafajestes, Bofetada, Oficina Condensada, 1,99 etc.). O teatro, seguindo os passos da axé-music, ganhou nesse período, grande visibilidade e grande prestígio com o público que lotava as platéias. Essa maré continuou até o início do Século XXI. Hoje é essa tristeza. Políticas e políticos grosseiramente equivocados destruíram o que poderia ter sido uma revolução na história do teatro na Bahia. Hoje faltam pessoas à frente dos órgãos públicos que conheçam realmente e que saibam como reforçar os processos de produção e circulação de bens culturais. Não é difícil. Faltam competência e dedicação.


A Conspiração dos Alfaiates, encenada na Concha do TCA
H - Você vê um cenário de teatro baiano, que possui características próprias?
P - Na Bahia sucesso é ofensa pessoal. Toda arte é um reflexo do meio. O Teatro baiano reflete a Bahia, a "Triste Bahia" (de Gregório e Caetano). Os baianos emburreceram, a cultura do estado empobreceu, foclorizou-se, encareceu, se esvaziou e perdeu a capacidade de se reinventar. Não tem nada realmente interessante acontecendo e os gestores são cada dia mais incompetentes e arrogantes. Eu consigo falar com o Secretário de Cultura de São Paulo com muito mais facilidade do que com o daqui.

H - Como foi que você se tornou professor da Escola de Teatro da UFBA?
P - Em 1980 a UFBA era um centro cultural nacionalmente significativo e a melhor oportunidade de trabalho disponível na Bahia. Então eu que tinha três empregos pude largar tudo para me dedicar a uma coisa só.

H - Existe alguma história curiosa de algum processo que fez parte?
P - Os processos com os “Catedrásticos”. Foram três montagens diferentes. Na primeira trabalhamos três dias com pesquisa, estudo do texto, figurinos e ensaios. Na segunda trabalhamos 15 dias. E agora com “Nova Mente” (montagem mais recente dos Los Catedrásticos) trabalhamos 10 dias. É muito gratificante ver como esse teatro quase "instantâneo" agrada realmente ao público.

H - Com os atuais apoios, editais, é possível viver de teatro?
P - São apoios pequenos, pulverizados. Eles não sedimentam resultados. Tem muitas peças menores, pouco relevantes e que não têm plateia. Eles não se preocupam com o espectador, devido ao fato de terem um pequeno apoio de algum órgão público. Quem vai assistir ao espetáculo passou a ser um detalhe, quase sempre desagradável.

Jackson Costa e Regina Dourado em foto de divulgação de A Paixão de Cristo
H - Seus espetáculos têm um público-alvo? Qual?
P - Meu público-alvo é o teatro completamente lotado. Não importa se é na Concha ou a Casa do Comércio. Com todo o tipo de gente.

H – Qual o lugar do encenador no século XXI?
P - Criando espetáculos que interessem ao público. Teatro pode ser uma boa diversão, interessante e culturalmente relevante. Faltam pessoas trabalharem para isso. Não para os seus próprios sonhos ou pesadelos. Nas escolas de teatro, e nas instituições públicas atualmente, existem pessoas que não fazem teatro, nem arte de nenhum tipo. Os jovens são estimulados a seguirem os "seus desejos" sem se importarem com a aprovação do público. Estão destruindo a Bahia.
Cena da segunda peça montada por Los Catedrásticos. Foto: Divulgação
H – Existem profissionais que você considera que trilharam o caminho com você no teatro?
P - Na arte, como na vida, cada um tem seu caminho e segue sempre sozinho. Por isso os encontros são muito especiais. Começo por "minhas mulheres" no teatro: Cleise Mendes e Aninha Franco. Há também o meu grupo: Ricardo Bittencourt, Jackson Costa, Cyria Coentro e Maria Menezes (Los Catedrásticos). Ex-alunos e hoje meus mestres como Gideon Rosa, Iami Rebouças e muitos, muitos outros.

H - Quais são seus próximos projetos?
P - Entre abril de 2011 e abril de 2012 vou ter dirigido: “A Paixão de Cristo”, um documentário na Dinamarca sobre o Odin Teatret, “Cartas de Amor para Stálin”, em São Paulo (com Bete Coelho e Ricardo Bittencourt), “Búzios: A Conspiração dos Alfaiates” e agora em abril teve de novo “A Paixão de Cristo” na Concha Acústica. Ainda dou aulas na Escola de Teatro da UFBA e participo de vários eventos. Depois de tudo isso está lá “A Guerra de Canudos” me esperando.

Cena de A Conspiração dos Alfaiates. Foto: Divulgação
H - Como concilia sua vida pessoal e a artística?
P- Não concilio. Não acredito que ninguém sério consiga conciliar. Minha vida pessoal tem como pontos cardeais o caos absoluto, o buraco negro, o ser e o nada! Não aconselho nenhuma pessoa a se meter com esse negócio de arte. Para mim é algo que está mais para uma deficiência do que para vocação. Arte não é uma coisa boa para quem faz. O grande Reiner Maria Rilke diz em “Cartas a um Jovem Poeta”: se você suportar fisicamente ficar longe da literatura, fique. Eu acrescento: se não puder, vai ter o que merece.

H - Existe algum teórico ou diretor em quem você se inspirou?
P - Eugenio Barba, meu amigo! Um grande mestre do teatro contemporâneo.

Eugenio Barba, Paulo Dourado e a atriz Julia Varley
H- O que você diria para os que estão começando na área?
P - Não adianta dizer nada. Cada maluco que chega, tem certeza que vai fazer o que ninguém ainda fez. Muitos são chamados e pouquíssimos ficam mais de dez anos. Uma pessoa com menos de dez anos de teatro é específica e rigorosamente ninguém. Mas, todo mundo vê que apesar dos pesares, entre a minha geração e a atual (tenho 56 anos e estou entre os - poucos - velhos do teatro baiano!), há um claro movimento que na média é ascendente. Os mais novos estão crescentemente ganhando uma grande visibilidade nacional. Mas aqui estamos falando já de televisão - que é o neto do teatro (o filho é o cinema). Isso de que as pessoas ou abandonam o teatro cedo ou abandonam a Bahia é triste. Mas com essas políticas culturais que temos aqui parece que ir embora é o mais razoável. Outro problema é que estão surgindo atores, mas não temos novos diretores.

H - Como são feitas suas pesquisas para uma peça?
P- Lendo as coisas. Aprendi a ler o mundo olhando e vendo, escutando e ouvindo. E lendo livros, que também é fundamental. Mas eu leio tudo: seu cabelo, o vento, o lixo, a música, os comportamentos, os crimes, os ritmos das coisas, o jeito estranho como tudo acontece etc. Também, pensando no mundo intensamente 48h por dia. A imensa maioria das pessoas não pensa (apesar de pensar ser bom!). Vive refém de emoções primárias, necessidades primárias se defendendo e agredindo os outros. Tem muita gente que ainda não saiu do navio negreiro, outros vivem na ditadura militar, uns pensam que são mais espertos, tem gente que vive num mundo de sofrimentos e num mar de lágrimas, outros só veem a violência e se refugiem no medo e na defensiva, e por aí vai. Se você prestar atenção, você vê os vazios. As coisas pedem para acontecer. O que não falta é projeto. E quando você tem muitas ideias (ideias boas, exequíveis, profissionais) você fica refém delas. Elas começam a pesar e a lhe parasitar. O único jeito é realizar algumas para ver se elas deixam você em paz. É aí que você se bate com a nossa gloriosa "política cultural" e os seus gestores “burrocratas” que sincretizam personagens de Kafka, demência tropical e arrogância nazista.
Foto: arquivo pessoal

H - Você tem um momento no dia-a-dia que seja pessoal?
P - Muitos. Pra mim a solidão é questão de sobrevivência. Sou discípulo de Clarice Lispector pra quem "a solidão é um luxo".

H- Como caracteriza a sua infância?
P- Nasci no Mont Serrat - sou índio! Cresci na praia e pela rua. Só de calção - sem camisa e descalço. Não sei porque, sempre gostei de ler (talvez só porque seja bom mesmo). Estudei em uma escola maravilhosa. Quando tinha uns três anos fugi da empregada e levei o meu irmão menor (2 anos) para dar um mergulho na praia. Depois fomos pra casa - minha mãe estava quase louca! Uns dois anos depois fugi de novo e fui visitar minha avó que morava na Baixa do Bonfim. No meio do caminho tive uma ideia: eu seria o cego e meu irmão mais novo (o mesmo da praia) seria o guia. Assim seguimos, eu cego e ele guia, do Mont Serrat até o Bonfim. Vi um disco voador quando tinha uns dez anos. Acordei na madrugada, me ajoelhei na cama e olhei pela janela. O OVNI passou imenso, prateado, lento e silencioso mais ou menos à altura da minha janela, flutuando solene sobre as águas calmas da Pedra Furada. Pensei que era sonho, mas no outro dia saiu no jornal - outras pessoas também tinham visto. Tenho pena dos meninos de hoje.

11 comentários:

  1. Simpatizo com mestre Paulo Dourado--o teatro é difícil fazer em qualquer canto do mundo, especialmente quando os poderes vigentes são cegos e sem coração. Em compensação, o Brasil sempre tem tido talentosíssimos poetas, músicos, atores e diretores. Me lembro ter assistido uma peça com o grande Paulo Autran em Recife nos sessenta e peças inesquecíveis como "Na Selva das Cidades" e "O Balcão" no Rio e em São Paulo na mesma época.
    Nesses tempos terríveis da marginalização mundial das classes trabalhadoras quando a cobiça e o materialismo reinam, é mais importante que nunca que um forte teatro popular seja reconstruído. Por isso, aprecio e agradeço mestre Dourado pela perspectiva honesta sobre a atualidade teatral baiana que ofereceu.
    Peter Lownds
    Instituto Paulo Freire
    Los Angeles, CA, EUA

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    1. Obrigado Peter, pelas suas palavras e e seu apoio. Trabalhamos aqui na Bahia sob a influência do Mestre Paulo Freire. Estamos juntos. Um forte abraço e boa sorte! Paulo Dourado.

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    2. Concordo com Peter... Pricipalmente no que refere a importancia do teatro de Paulo em contraposição a cultura egosita de hoje em dia... A tribo se enfraqueceu e o Teatro pode faze-la forte de novo... O teatro da Tribo, do Povo...
      ..........

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  2. ESSE ANO TIVE O PRAZER DE TRABALHAR COM PAULO DOURADO EM "A PAIXÃO DE CRISTO 2012 " FIZ ELENCO DE APOIO , É INCRÍVEL COMO ELE TRATA MINUCIOSAMENTE CADA DETALHE DESDE O PORTÃO DE ENTRADA DA EQUIPE PASSANDO PELO PALCO ATÉ A ULTIMA FILA DA PLATÉIA , TODOS TEM A MESMA IMPORTÂNCIA E É POR ISSO QUE VEMOS O RESULTADO DE GRANDES ESPETACULOS DIRIGIDO POR ELE.
    SUA INFÂNCIA DE UMA CERTA FORMA JÁ LHE PREPARAVA PRA ATINGIR O GOSTO UNIVERSAL , ONDE ELE CONSEGUE ATINGIR O EU DE CADA PESSÔA QUE ESTÁ PRESENTE EM SEUS ESPETACULOS !
    PARABÉNS PAULO DOURADO PELA SUA CONTRIBUIÇÃO A CULTURA BAIANA , PENA QUE VIVEMOS EM UMA PROVINCIA ONDE A CULTURA ESTÁ MUITO MAL ADMINISTRADA .
    HOJE CANTORES ESTÃO ROUBANDO PAPEIS DE ATORES , DEIXANDO AS PESSÔAS QUALIFICADAS DESEMPREGADAS POR CAUSA DE ARTÍSTAS QUE NEM SE QUER SABE O QUE É A ARTE DE REPRESENTAR !

    PARABÉNS PAULO DOURADO , QUE APESAR DE TODA DIFICULDAE VC CONSEGUER EMOCIONAR ELENCO TÉCNICOS E PLATÉIA !

    JULIO CESAR MELLO ( ATOR )
    SALVADOR - BA.

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  3. Paulo Dourado tem a competência e a habilidade de poucos na arte de fazer um teatro vibrante, inteligente sem ser chato e grandioso.Quando ele critica determinadas situações pode fazê-lo com a propriedade de quem realiza espetáculos de sucesso na Bahia e fora dela e que sabe dos malabarismos e dificuldades de traduzir a cultura em qualidade, ousadia e interação, principalmente em nosso estado.
    Mestre Dourado é daquele tipo de pessoa que já não encontramos tão facilmente na Bahia, inquieto, sonhador, provocante, singular... simplesmente genial.
    Simone Carrera
    Produtora e diretora da Revista evento.com.br

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  4. Olá Paulo Dourado, pela primeira vez trabalhei com você e adorei o processo! Por isso tamanho resultado, maravilhoso!
    O teatro é como um fogo, "um fogo que nunca se apagará" kkk!
    Sucesso sempre!
    Leide Raquel Argollo (Atriz)
    Salvador - Ba.

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    1. Que seja o fogo do espírito Santo! Bj.
      Cuidado pra não se chamuscar!

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  5. "" Assim seguimos, eu cego e ele guia, do Mont Serrat até o Bonfim./// Vi um disco voador quando tinha uns dez anos. ""

    MALUCOOOOOOO............ rsrsr! Conheci Paulo, como meu professor, em 1998... Questões como A Semiologia, os Símbolos, Os Signos, O RUÍDO... Nao importa o assunto - a provocação esta lá! Nao para meramente pisar o interlocutor com uma mera e fragil vaidade, mas, para Provocar que o seu melhor saisse, que se fosse mais exigente consigo mesmo, pra crescer atraves desse melhor de cada um, com sua alteridade...

    Fiz uma montagem , foge-me o nome agora mas sei que falava de uma escola e tinha apalavra "Margarida", um Vídeo "Você sabe o que é Software Livre?" e compartilhamos o convívio desse momento especifico da Querida Escola de Teatro [enterrei meu Umbigo lá! ;)

    Teatro é minha Religião... Bom compartilhar e ser contemporâneo de colegas como você e suas provocações políticas e artísticas, Paulo!

    Vamos SAMBAR, Paulo! ;)

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  6. É uma pena que hoje temos muito teatro de ego e pouco teatro de verdade!

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