25 de outubro de 2012

Estudantes de jornalismo participam da SBPJor

Wanderley Teixeira (esq.) e Eduardo Francisco. Fotos: arquivos pessoais 

Os estudantes de jornalismo Eduardo Pereira Francisco e Wanderley de Mattos Teixeira Neto, que cursam o sexto semestre de comunicação na Faculdade Social da Bahia, participarão do 10º encontro anual da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), que acontece de 8 a 9 de novembro, em Curitiba.

Eles apresentarão trabalhos no II Encontro Nacional de Jovens Pesquisadores em Jornalismo da SBPJor - associação considerada o principal fórum de discussão acadêmica do jornalismo como campo científico - e seus textos foram publicados nos anais do encontro.


Eduardo Francisco estudou os enquadramentos presentes em um mês de cobertura do jornal Folha de S. Paulo sobre o acidente nuclear no Japão, que aconteceu em março de 2011 após um terremoto e um tsunami, que danificaram os reatores de Fukushima e causaram vazamentos radioativos pela região atingida.

Com o título “A nova realidade do HIV/AIDS na mídia brasileira”, o trabalho de Wanderley Teixeira analisou os enquadramentos dados na cobertura sobre HIV/AIDS na contemporaneidade, através das três revistas semanais de maior circulação no país, Veja, Isto É e Época entre 2007 e 2011.

“Achei que era pertinente trazer a questão à tona em virtude da escassez de trabalhos que se dedicam ao tema. A maior parte dos estudos sobre enquadramento da AIDS analisam a cobertura das décadas de 80 e 90. Hoje, muita coisa mudou na forma com que encaramos a doença”, disse o estudante.

Os estudantes desenvolveram os artigos, através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), sob a orientação do professor Antonio Marcos Pereira Brotas. Sobre a experiência do PIBIC, Wanderley e Eduardo só vêem vantagens para aqueles que se inscrevem e realmente se dedicam às atividades do programa.

“Acredito que o PIBIC é uma experiência válida na graduação não apenas para quem quer fazer mestrado ou doutorado, ou seja, ser professor, mas para quem quer ter um currículo diversificado. Além disso é uma oportunidade de se aprofundar sobre assuntos que, em função do calendário acadêmico, acabam sendo passados da maneira mais sintética possível”, analisa Teixeira.

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